Meu amigo Bob

 
   Pois é meu amigo... Vejo em seus olhos sinal de plena sinceridade. Sei que você é merecedor da minha confiança. Sempre que conversamos seus olhos se fixam nos meus e, horas a fio, não apresentam qualquer alteração. Você é um grande amigo. Seus olhos me dão essa garantia. É uma realidade. Amigos, assim, são raridade. Mas eu sei. Você é mesmo um bom amigo.
  Você, meu amigo, deixa transparecer as melhores virtudes. Bondade... Sensibilidade... Fidelidade... Coragem... Persistência... Dedicação... Docilidade... Desprendimento... Você é, com certeza, o meu fiel amigo. É muito bom encontrar em um ser tantos ingredientes positivos. Os seus sentimentos são inalteráveis. Acredito, por isso, que a nossa amizade é eterna. Não sofrerá qualquer alteração. Atravessará os tempos alimentada pelo profundo amor que você me dedica... Pelo profundo amor que eu lhe dedico. Você garantiu espaço muito particular no meu coração. 
    Estas palavras são ditadas pela minha relação com Bob - um vira-lata preto e branco (oveiro) que me reconhece de longa distância. Sempre que chego em casa ele faz um dengo para que eu me aproxime e lhe contemple com algumas palavras. O Bob tem todas as virtudes que a gente gostaria de encontrar nas pessoas. O Bob não exigiu o meu amor. Ele me ofereceu, desde bem pequenino, o seu amor incondicional. E, assim, meu amor por ele foi igualmente se perpetuando. Amor de cão... Verdadeiro amor.
    Bob não me faz cobrança. Não fala de dinheiro, política, novela, futebol... Como é bom dialogar com Bob. É um cão faceiro. Um mundo baseado nas atitudes deste meu animal de estimação nem sequer saberia o significado da palavra "guerra". (Autora: Aline Brandt/Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais Nº 9610/98)

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